INVESTIGAÇÃO

Com crimes em SJC, 'Mulher Gato' assaltou PM com faca no pescoço

Por Leandro Vaz | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Conhecida como “Mulher Gato”, Luana Rabelo, de 25 anos, é alvo de uma investigação
Conhecida como “Mulher Gato”, Luana Rabelo, de 25 anos, é alvo de uma investigação

Conhecida como “Mulher Gato”, Luana Rabelo, de 25 anos, é alvo de uma investigação da Polícia Civil por comandar uma quadrilha envolvida em crimes que vão de furtos a assaltos violentos em São José dos Campos e outras cidades. Em um dos casos mais graves, ela e uma cúmplice renderam um policial militar com uma faca no pescoço e roubaram a arma da corporação após se arem por garotas de programa.

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Luana ficou conhecida por exibir uma vida de ostentação nas redes sociais, onde acumula milhares de seguidores. No entanto, por trás da imagem glamourosa, há uma série de acusações envolvendo fraudes e crimes patrimoniais. A jovem, que teria sido amante de três traficantes do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, foi jurada de morte e expulsa da favela. Refugiada em São Paulo, ela montou uma nova base de atuação em São José.

Segundo a polícia, Luana lidera um grupo de mulheres que atrai motoristas em pontos de prostituição para aplicar golpes. As vítimas, muitas vezes em locais isolados durante a madrugada, são abordadas com elogios ou falsas promessas de programas sexuais. Ao menor sinal de descuido, são furtadas ou rendidas com violência.

Imagens de câmeras de segurança mostram a ação da quadrilha em áreas conhecidas da cidade. Em uma delas, Luana e comparsas cercam veículos, simulam interações e, em seguida, realizam o roubo. A polícia já confirmou ao menos duas vítimas em São José, mas suspeita que o número seja maior, já que muitas pessoas ainda têm medo ou vergonha de denunciar.

Apesar de já ter sido presa por furto, Luana foi liberada e continuou com as atividades criminosas. Agora, além das investigações em curso, ela tenta na Justiça ser reconhecida como herdeira de um dos maiores traficantes do país, morto em confronto com a polícia no Rio de Janeiro. A defesa argumenta que ela era companheira do criminoso e teria direito à parte de seus bens.

O mandado de prisão contra Luana Rabelo é considerado iminente, e a Polícia Civil reforça o apelo para que mais vítimas colaborem com as investigações. A quadrilha é suspeita de aplicar golpes milionários na região do Vale do Paraíba.

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