MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Esalq inaugura centro de pesquisa de R$ 40 milhões

Por André Thieful |
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Arquivo/JP
Com uma estrutura multidisciplinar, o 'C Carbon' atuará em cinco áreas de pesquisa:
Com uma estrutura multidisciplinar, o 'C Carbon' atuará em cinco áreas de pesquisa:

Com um investimento de R$ 40 milhões, a Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) inaugura nesta sexta-feira (6), em seu câmpus, o C Carbon (Centro de Estudos de Carbono em Agricultura Tropical). A solenidade contará com a presença do reitor da Universidade de São Paulo, Carlo Gilberto Carlotti Júnior, além de outras autoridades e representantes da comunidade científica.

O novo centro de pesquisa representa um marco para o avanço da ciência e da inovação na agricultura tropical sustentável. Sediado na Esalq e vinculado à Reitoria da USP, o C Carbon foi aprovado no Cepid (Programa de Centros de Pesquisa, Difusão e Inovação) da Fapesp e “nasce com a missão de desenvolver soluções e estratégias para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, conciliando produtividade agrícola com sustentabilidade ambiental, social e econômica.

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De acordo com a Fapesp, a iniciativa se insere em um contexto global desafiador: até 2050, o Brasil — um dos maiores produtores mundiais de alimentos, fibras e biocombustíveis — deverá ampliar em 40% sua produção de alimentos para atender à demanda global. Para alcançar essa meta sem agravar a crise climática, o país precisa investir em tecnologias que aumentem o sequestro de carbono e reduzam as emissões de gases de efeito estufa, especialmente nos sistemas agrícolas tropicais.

Com uma estrutura multidisciplinar, o C Carbon atuará em cinco áreas de pesquisa: solo, planta, animal, atmosfera e ferramentas digitais. As atividades do centro incluem desde o desenvolvimento de tecnologias para culturas como soja, milho, cana-de-açúcar e pastagens, até sistemas integrados de produção como agroflorestas e agricultura-pecuária-floresta.

Ao longo de 11 anos, o centro deverá gerar conhecimento científico, capacitar profissionais, promover inovação e fomentar políticas públicas voltadas à construção de uma economia de baixo carbono. O centro também será inserido em um ecossistema de inovação para apoiar descobertas e novas tecnologias por meio de parcerias público-privadas institucionais.

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